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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quebra cabeça

eu ontem ou eu hoje. Da solidão à solitária lucidez. Não que haja certo ou errado é apenas preciso. Da desesperança à angustiosa espera. Do querer ser ao aceitar o que se foi sem querer ver o que será.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

GOOGLE

Está na hora de rasgar o que foi para poder ser o que não aconteceu. Acreditar na palavra que vasa que ecoa n`alma desavisada. O tempo passa meu chapa.O tempo passou. Desembarque enquanto é tempo. Não deixe o relógio parar. Viva a vida de arte, aproveite, encene. Deixe de ser estória viva a fantasia de novo. Apague a luz que insiste em queimar. Não é preciso rasgar fotografias, apenas as veja. Só veja, simples assim. Se Não consegue vende os olhos e pague um analista. Descarregue todo esse pesar em linhas e imagine que vá ler e entender. Se isso te satisfaz, faça. Amanhã será um feliz natal. Um novo começa e desta vez precisa ser diferente...diferente...diferente...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que machuca? O que machuca. Sem perceber desfaz-se a trajetória num pequeno gesto, simples. O que machuca derreteu num'stante em fogo baixo, como o tempo, deixou o sinal a sina de uma vida de improvisos sem respaldo, independente, criação desregrada, sofrida e lastimável que o machuca.
Ha inda dor...que ha por vir...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

desconstruido. A cada pedaço novo que me é entregue outra parte se vai. A cada instante novo de novo o tempo se vai, parte a parte parte à parte. Quanto mais cimento menor fica a construção da vida. Enriqueço à burra sabedoria.

domingo, 28 de novembro de 2010

... s audade esse sentiu. Mas com s audácia teve coragem para com s sa conversa me convencer que s audade não pode s entir.

PICO

TRGICO. Falta algo. No alto sem direção à ponta que aponta ao cume. Baixe a cabeça. Respire fundo. Você chegou lá. Agora desça. Cabeça abismo abaixo. Tente levantar o queixo pra disfarçar.

TITULO

Em fim o fim. A final de contas cansei de contar quanto tempo falta, para a final de contas parar de contar.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Atoada a dor do ator doado sempre em reticencias e ponto afinal

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Músculos em sentido sem ter sentido não há sentido.
Aprenda com a prenda das mãos que dão prazer. Ou cama ou cozinha.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Palatos profundos, profanos. Salivam pra dar de beber.
Em si. bem mol dado. num acorde pra ver!!!
Da noite pro dia com água e sabão desmistifico a beleza..

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A poeira, a sombra, o sol, o suor. Tudo igual mas agora é diferente, a máscara caiu. ‘Temos ar, Houston. Temos ar.’ Esse foi o choro do nascimento de uma nova terra, que firmava o início de uma nova era. O homem finalmente encontrara a terra prometida. No lugar do maná, terra fértil, linhas brancas em grama verde. Arcos e arqueiros. Geometria analfabética na geografia do hemisfério sul. De laica esfera, à Laika que rodeia a ova de terrestres, tudo muda em 90 minutos e um pouco mais.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Da boca que não saliva, na ponta da língua, retiro o caldo que me leva ao retiro.
Me falta ar. Sons. Me falta ar em sons. Me falta ar sons. Perturba e dura sons. Me falta ar. Tire a dentadura e respire o ar sem sons.
Corro do coro que posso tomar do tempo que passa em pensar.
Se me olha se me vê. Se ninguém me descer antes, desço ao amanhecer.
Da boca paronomásias cheia de etiqueta pra dizer o nada que já sei. A saliva cela o selo em cartaz de cartas ocupadas pelo nada que tenho a dizer. Retratos sem retratos apenas suspiros úmidos de lembranças.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Que horas! Que oras há horas. Que oração. Nalm'em.
Giro, sugiro, rodeio, sigo em signos apenas há penas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Olhos que não enxergam além das pálpebras, húmidas pelo suor, que cai d'outro rosto teimoso em mostrar sua imagem em lente divergente.
Se me lhan ças se me lem bra se me faz não me ser.
Em grandes círculos o olho gira sem parar.
Inspira. Expira. Perto do nada, aperto do nada um botão. O botão.
Agora do lado de fora quero entrar. E o botão?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ainda aquece. A ida e vinda. A linda. Ainda há.
A vida nessa vida de vivo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um personagem

Com pernas de rodas queria ter mãos que respirassem ofegantes sempre que me tocasse.
Não quero mais ter, quero fazer, ser.
Queria ter minhas calças gastas na barra e usar o bolso de trás.
O que eu mais quero é ser.
Deixar de crescer.
Pegar piolho e ganhar uma advertência por pular o muro da escola.
O que eu mais quero é correr! E não ter pressa.

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Entre linhas agulhas e barbantes num nó de palavras um palavrão.